Pastor-belga
Pastor-belga
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Nome original
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Chien
de berger belge
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País de origem
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A pastor-belga[a][b] (em francês: chien de
berger belge) é uma raça de cães que possui variedades de aparência bastante distintas entre si no que
toca a pelagem e as cores. Apesar disso, a dificuldade de classifica-los reside
no fato dos kennel clubs locais não entrarem em acordo sobre suas diferenças. Internacionalmente, o pastor belga é uma única raça dotada de quatro variações, bem como
em vários outros países; Nacionalmente, em 1891 o professor Adolphe Reul, da
Escola Veterinária de Cureghem, estudou todos os pastores e estabeleceu quatro
diferentes raças; nos Estados Unidos, os
laekenois não são reconhecidos, os groenendaels são os belgas e os outros dois
são tidos como a mesma raça.[1][2]
O malinois, de pelagem clara, mais alongada e com franjas, é nativo da
região de Malines e tido como um dos mais raros
entre seus parentes. De todos, é o mais próximo do pastor alemão e do holandês
de pelo liso. Conhecido pelo vigor, foi o primeiro dos belgas a ser descrito. O
groenendael, de pelagem negra, alongada, macia e abundante até as pernas,
começou a ser criado por volta da década de 1890 quando
Nicholas Rose, dono do Café du Groenedael, cruzou um filhote negro e
obteve outro, considerados então base desta variedade. O mais raro, o
laekenois, tem a aparência felpuda e rústica, de pelagem densa, sem a franja, e
ondulada. Predileto da rainha Maria Henriqueta da
Bélgica, possui o nome vindo do Castelo de Laeken. Fácil de adestrar, assim
como os demais, é visto como excelente companheiro. O tervueren,
majoritariamente classificado como raça separada, tornou-se popular quando
usado como farejador de entorpecentes.[1]
Independente das diferenças, os belgas são considerados campeões na
realização de várias atividades - provas de obediência, campeonatos de agility, pastoreio de ovelhas, flyball, exposições de beleza, cão de companhia e guarda - o que os tornaram
populares em todo o mundo, apesar de abaixo das expectativas. Segundo estudos,
nos belgas é vista a variedade de pelagens que remonta à época em que cães eram
utilizados em funções.[1] Bem como o temperamento e as
qualidades físicas, os belgas partilham os problemas da raça: podem desenvolver
displasia, epilepsia, atrofia progressiva da retina e pannus.[3] Na cultura humana, um dos
cães mais famosos é Tomy, o primeiro dos tervuerens.[4]
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